O Mosteiro de Santa Maria da Vitória também conhecido por Mosteiro da Batalha,
é um dos mais belos Monumentos da Arquitectura Portuguesa e Europeia.
Foi classificado há 30 anos (1983) como Património da Humanidade pela UNESCO.

O imponente conjunto arquitectónico, com a sua traça principal baseado no
estilo Gótico Flamejante, utilizou calcáreo e mármore, nas cores rosado e ocre,
oriundo das pedereiras da região, e foi integrando durante a sua construção
também elementos decorativos Manuelinos e até Renascentistas.

Foi mandado erigir em 1388 pelo Rei Dom João I, como agradecimento divino
à Virgem Maria, pela vitória obtida na Batalha de Aljubarrota em 14-Agosto-1385,
na luta nacional contra os Castelhanos, que assegurou a Indepêndencia de Portugal,
após a perda da independencia resultante da Crise da Sucessão (1383-1385)
por falta de descendentes reais no final da primeira Dinastia.

A construção foi encomendada e doada à Ordem Monástica dos Dominicanos e a sua
conclusão durou cerca de 150 anos, acompanhando a génese e evolução da povoação
da Batalha que veio a receber Carta de Foral em 1500 do Rei Dom Manuel I.

O projecto inicial, foi da autoria de Mestre Afonso Domingues, arquitecto medieval
pedreiro nascido em Lisboa (sec XIV) e por morte deste foi terminado por Mestre Houguet.
Ao tempo as abóbodas da Capela do Fundador e da Sala do Capitulo foram consideradas
arrojadas pelas suas enormes dimensões. O assunto foi exaltado no romance do escritor
e historiador Alexandre Herculano (sec XIX), no célebre romance "A Abóboda", em que referiu a
postura de Mestre Afonso Domingues sentado debaixo da abóboda durante o seu descimbramento.

Durante o Reinado de Dom Manuel I (sec XVI), o Mosteiro sofreu várias intervenções,
nomeadamente os Clautros a as Capelas Inacabadas ou Imperfeitas que ficaram por acabar.

Localidade
 
Descrição
 
Coordenadas
Altitude
Fotografado a
Batalha