Pinhel situa-se, junto à Serra da Marofa, perto do Rio Côa e do Parque Arquelogico do Vale do Côa
identificado como uma dos maiores santuários pre-históricos
de figuras rupestres petromórficas, pintadas e gravadas, da peninsula Iberica.
Pinhel é o centro de um território de extrema beleza natural e paisagistica e
o seu o toponimio de Pinhel, deve-se à existência na região de vastos pinhais de pinheiro manso.

Embora a sua origem tenha vestigios arqueologicos datados de cerca de 1000AC,
teve inicio num Castelo mandado edificar pelo Rei Dom Sancho I (1209),
que lhe outurgou a primeira Carta de Foral e mais tarde foi reedificado pelo Rei Dom Diniz.
Apresenta duas torres de menagem, no interior das muralhas da cidadela da antiga povoação.
Foi no reinado de Dom Diniz, pelo tratado de Alcanizes em 1297, (Alcañices), que foram
estabelecidas a paz e os limites territoriais entre o Reino de Portugal e o Reino de Leão e Castela.
Situa-se por perto, no Vale do Rio Côa, as ruinas do Castelo de Monforte onde foram gizados
os textos de acordo e os limites territoriais, contidos no objecto e conteúdo
do Tratado de Alcanizes, que tornou Portugal o mais antigo Estado-Nação da Europa.

Pinhel que tem como simbolo nas suas armas, o Falcão, simbolo do patriotismo das suas gentes,
foi praça forte de capital importância do Mestre de Avis no inicio do reinado de Dom João I, o primeiro
rei da dinastia de Aviz, nas lutas pela Independencia Nacional contra Castela - Crise de 1383/85.

A riqueza e a monumentalidade da arquitectura aristocrática dispersa pela povoação
é oriunda na sua maioria na existência de uma residência fundiária da nobreza
que nela habitou nos séc XVI a XVIII. Alguns destes belos solares têm origem
na fixação local de Judeus expulsos de Castela e testemunhados como Cristão Novos.

É de realçar também a traça e beleza de vários edificios religiosos, capelas e igrejas,
que embora pequenas, uma vez que os solares aristocraticos possuiam as suas próprias capelas,
testemunhando no entanto a religiosidade e a criação artistica dos autóctones.
Refere-se o Pelourinho de Gaiola - estilo Gotico Manuelino - simbolo de autonomia autarquica,
considerado como um dos mais belos Pelourinhos de Portugal.

Localidade
 
Descrição
 
Coordenadas
Altitude
Fotografado a
Pinhel