Almeida tem vestígios de presença humana desde o paleolítico.
Localizados núcleos castrejos das Idades do Bronze e do Ferro, bem como presença Romana.
Durante muito tempo o Rio Côa constituiu o limite de fronteira entre os Reinos de Leão e de Portugal.
Em 1297, com a assinatura do Tratado de Alcanices no reinado de D. Dinis,
são integrados em definitivo todos os territórios a Este do Rio Côa no Reino de Portugal.
Este avanço da linha de fronteira, vai condicionar o desenvolvimento futuro do território em causa,
ganhando Almeida e todos os Castelos a ocidente do Rio Côa uma importância estratégica
predominante em detrimento de Castelo Mendo situado na margem esquerda do rio Côa.
Almeida recebe a carta de foral em 1296, pelo Rei Dom Dinis.
A Praça Forte de Almeida em forma de Estrela de 12 pontas, foi edificada nos sécs. XVII-XVIII,
em redor de um castelo medieval, por ser um local estratégico localizado num vasto planalto
a cerca de 12km da linha de fronteira resultante dos acordos de Alcanices.
Almeida é um dos melhores exemplares de fortificação abaluartada
em termos de de engenharia e arquitectura militar, existente em Portugal.
Durante a sua história e ao longo dos séculos suportou uma diversidade de lutas ,
destacando-se as Guerras da Restauração (séc. XVII), as Guerras Liberais (Séc XIX)
em que os espanhóis foram definitivamente afastados do trono de Portugal, e
as Invasões Francesas no séc. XIX em que
esteve cercada durante longo período pelas tropas Napoleónicas.
A Fortaleza de Almeida ocupa uma área de 65ha2 e tem um perímetro de cerca de 2,5km.
Mantem em bom estado de conservaçao os seus baluartes, cortinas, revelins e portais de acesso.
Foi classificado como Monumento Nacional em 1938.