Situado no concelho de Ourique (Baixo Alentejo),
junto às margens do Rio Mira em paisagem tranquila de beleza alentejana,
o Castro da Cola (Castelo da Cola) é também denominado como cidade de Marrachique.

Construido sobre uma pequena elevação de terreno, domina em seu redor
um vasto território ligeiramente enrugado de sobreiro e azinheira.

Por escavação, estudo e levantamento da respectiva estação arqueologica,
terá tido origem num castro ou citânia do periodo Neolítico (Idade do Ferro).

Pelos vestigios dos artefactos, encontrados mais profundos e sinalizados nas escavações,
o castro terá sofrido ocupação inicial Finicia e Cartaginesa e mais tarde Romana.

Foi ocupado por Árabes (séc VII), possivelmente edificadores das primitivas muralhas,
que mais tarde após a Reconquista Cristã (séc XII) foram reconstruidas
por ordem do Rei Dom Afonso III.

No interior das muralhas encontram-se ainda elevadas as fundações
e embasamentos das paredes das habitações, forno, poço cisterna
e portadas de entrada de outros espaços.

Foi classificado como Monumento Nacional em (1910),
e estudado e sistematizado longamente pelo arqueologo Abel Viana (1958/64).

Na sua vizinhaça localiza-se o local de culto e pereginação
o Santuário de Nossa Senhora da Cola, edificada no séc XVII,
e respectivos apoios de peregrinação e romaria anual ainda hoje activa.