São Martinho do Porto é uma vila
de praia e porto de recreio abertos ao mar atlântico,
de grande atracção turistica, balnear e ambiental,
quer pela sua extensa praia,
quer pelas calmas águas da sua baia em forma de concha,
propiciando a prática de desportos náuticos
e o lazer em ambiente natural.

Com um extenso areal com cerca de 3km de areias brancas,
a sua bela e unica baía com a característica forma de concha,
confere-lhe um ambiente de território natural de paisagem protegida.

Terá sido em épocas geológicas anteriores, o local de um mar interior,
com cerca de (50x10) km de dimensão,
que ocuparia toda a extensão do território plano
entre a Nazaré (planicie de Alfazeirão) e Óbidos (lagoa de Óbidos),
até aos contrafortes de Alcobaça e Caldas da Rainha.

Recebeu a primeira Carta de Foral, em 1257, do Rei Dom Afonso III, proposto
pelo 12º Abade do Mosteiro Cistercense de Alcobaça, D. Frei Estevão Martins,
que lhe proclamou como santo padroeiro, São Martinho
e daí e ainda e pela localização, o toponímio de São Martinho do Porto.

Como local de interesse histórico e quase desconhecido,
reporta-se a existência no sopé do Monte de Santana (sul),
as ruinas de um antigo arsenal de construção naval
onde foram construidas e aparelhadas caravelas e outras embarcações,
do tempo das descobertas e conquistas marítimas durante
os reinados dos Reis Dom Afonso V, Dom João II e Dom Sebastião.